No intuito de divulgar seu acervo, democratizar a informação, incentivar a preservação do patrimônio histórico e apresentar a história e a memória de Indaiatuba para um público mais amplo, a Fundação Pró-Memória, apresenta, toda semana, uma exposição virtual de seu acervo arquivístico e museológico. Nesta semana o tema da exposição virtual é o Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC), que completou em junho 80 anos de fundação.
O material está disponibilizado no www.facebook.com/FundacaoProMemoriaDeIndaiatuba e, em breve entrará também no site da www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br.
A exposição traz algumas imagens que se encontram no Arquivo Público Municipal “Nilson Cardoso de Carvalho”. O HAOC começou a ser construído em 10 de outubro de 1928, por iniciativa do casal Augusto de Oliveira Camargo e Leonor de Paula Leite. A obra teve a supervisão de Francisco de Paula Leite e a responsabilidade do arquiteto Armando de Maia Lello.
Em 27 de junho de 1933, quando Augusto de Oliveira Camargo completava 82 anos, o hospital fora inaugurado, sendo o primeiro de Indaiatuba. A grandiosa obra contou materiais e equipamentos vindos do exterior e com diversos artistas contratados para executar telas e esculturas que serviram de adorno para as áreas internas e externas da instituição, entre elas, pode-se destacar: o Cristo com os braços abertos, localizado antes do prédio principal, e os bustos do casal Leonor e Augusto que foram esculpidos por Giulio Starace.
Na capela encontram-se a reprodução de Pietá de Michelangelo, feita por Oscar Pereira da Silva e a Nossa senhora da Imaculada Conceição, de Murilo, reproduzida por Virgílio do Patrimônio, e o altar e a reprodução em relevo da via-sacra, na parede, são obras do artista Fávero. Dessa forma, além do serviço prestado a comunidade ao longo desses anos, pode ser considerado também, um importante patrimônio cultural da cidade.
Fonte: SCACHETTI, Ana Ligia. O Ofício de Compartilhar Histórias: história e memória de Indaiatuba sob a perspectiva de uma periodista. Indaiatuba: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, 2001. p. 30 – 32.