Aquele momento em que uma “bolinha” é sentida, ou então uma secreção sai pelo mamilo, ou a sensação de que algo está diferente em uma mama. Os relatos apresentados na última quarta-feira, dia 10 de outubro, no auditório do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC) apontam para a importância do auto-conhecimento e do auto-exame para detecção precoce do câncer de mama. Os depoimentos foram feitos por mulheres assistidas pela organização sem fins lucrativos VOLACC – Voluntários de Apoio e Combate ao Câncer, e acompanhadas pela enfermeira Luci Cléa Silva.
Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil (depois do de pele não melanoma), o câncer de mama corresponde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que em 2018 sejam registrados 59.700 novos casos no Brasil e existem vários tipos de câncer de mama, sendo que alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
O auto-exame é fundamental para detecção precoce, pois é através dele que a mulher pode notar nódulo endurecido na mama, nódulo aumentado na axila ou inchaço no braço. Também pode ocorrer alteração na forma do seio, pele enrugada ou com depressões, inchaço ou vermelhidão na pele, alteração no mamilo e secreção sanguinolenta ou serosa pelo mamilo. São sintomas que não caracterizam necessariamente o câncer de mama, mas, ao notá-los, é importante consultar imediatamente um médico ginecologista.
O câncer de mama não é exclusivo a determinados grupos, inclusive possível de ser detectado em homens. A incidência é maior em mulheres com mais de 40 anos, com má alimentação (gorduras e alimentos industrializados), tabagistas, uso demasiado de álcool e histórico familiar de qualquer tipo de câncer.
Após a Roda de Conversa, foi realizado sorteio para as funcionárias presentes e servido um lanche da tarde.